AUTONOMIA SOBRE NOSSOS CORPOS – DEPOIMENTOS

A proposta de consultas e partilhas coletivas virtuais pode parecer um tanto impessoal, mas vale reforçar que a nossa PRIMEIRA JORNADA, que aconteceu entre 04 e 11 de maio, foi incrível e cheia de amor, afeto e acolhimento! Éramos 15 mulheres entregues a esse processo que foi muito intenso e transformador!
E posso garantir: nem parecia que estávamos distantes, ou com tantos aparatos tecnológicos entre nós. A jornada foi tão profunda que partilhamos da sensação de estarmos todas sentadas em roda numa mesma sala! Fiquei muito tocada com as trocas que tivemos! E posso dizer: eu sempre soube da potência dos círculos de mulheres, mas eu mesma não imaginava que um círculo virtual traria tanta força e cura para todas nós. Foi muito lindo! E aqui estão os depoimentos de algumas das participantes:

Por não ser tão íntima do universo digital, estava um pouco pensativa de como seria o curso Autonomia sobre nossos corpos. Na verdade, foi uma surpresa que aqueceu meu coração. Foi um espaço de acolhimento, de informação com diálogo e muita conexão entre as mulheres que participaram. Bruna é tão generosa na partilha que o que é vivenciado, no curso, ultrapassa a informação e entra naquele conhecimento que mexe e transforma. A vontade é chamar, mãe, primas, avós, amigas, mulheres conhecidas e desconhecidas para participarem desa experiência tão especial.

De Camila Emanuele Martins de Souza – Professora

Marcella dos Santos Ferreira

Socióloga/Educadora

de Marcella dos Santos Ferreira – Socióloga/Educadora

Falar sobre a jornada de autonomia sobre nossos corpos, do Universo Pitaia, pensado e facilitado pela Bruna, me faz lembrar do pacto que selei comigo mesma ao virar de ano: cuidar melhor do meu corpo, dos meus pensamentos, das coisas que consumo (informações, conteúdos). O contato com a medicina chinesa facilitado pela Bruna é um chamado pra pensar nossos corpos com olhares não-ocidentais, porque, afinal de contas, o ocidente tem nos dado há séculos exemplos de como violar os corpos negros, indígenas, femininos, e os saberes ancestrais de tantas sociedades acabaram sendo violados junto.
Poder pensar corpo/mente/espírito todos como uno, é uma das oportunidades que essa troca com a Bruna proporcionou. Acredito que o desafio de estarmos todas “distantes fisicamente” foi superado com muita facilidade e afeto! No terceiro dia já sabiamos bastante umas sobre as outras, já havíamos trocado ideias, receitas e por vezes até lágrimas. Hoje olhando pra tudo que vivemos fico pensando que adoraria que outras mulheres que conheço tivessem acesso à tanto conhecimento compartilhado e trocado. A Bruna faz isso com tanta facilidade e carinho, que seria lindo se toda menina-mulher desse mundo pudesse ter uma “mini Bruna” junto pra dar dicas, cuidados, receitas.
Já sinto saudades! E sei que o que se formou nos dias de jornada – no coletivo e individual – é tão potente que, me vejo mais forte para atravessar os próximos dias e meses à encontro de uma outra jornada na minha vida: a maternidade.

de Agnis Oliveira Freitas – Estudante de Pedagogia, educadora popular de rua

Beatriz Carvalho Pimentel

Formada em Comunicação-Social – habilitação em jornalismo, finalizando uma especialização em Ensino de histórias e Culturas Afro-brasileiras e Africanas. Mestranda da UFRJ – na Escola de Comunicação – linha de pesquisa de Comunicação e Cultura.

Flavia Colucci e Yarshell

Estudante de medicina

Sou Ananda, filha de Neide, nascida de Vilma, irmã de Carol (que partiu muito cedo), Patrícia,  Rosana, afilhada da Rita, neta de Maria, Leocadia e de Isabel.
Começo esse relato por onde termina o curso do Universo Pitaia, ministrado pela Bruna: por uma conexão com a ancestralidade ao nosso alcance. E o que isso tem a ver com as funções fisiológicas do meu corpo? Com o sistema político de saúde e cuidado onde me trato? Pensando assim superficialmente, muito pouco. Mas olhando para cada uma dessas figuras que me antecederam, penso na relação da vida delas com a minha própria, com as marcas físicas, psicológicas, subjetivas que me trouxeram e me colocaram aqui. Por esse motivo inicio com esse exercício de memória.
Dos diversos conhecimentos que a Bruna compartilhou conosco, um deles foi buscar compreender, ao menos basicamente, como nosso corpo funciona do ponto de vista da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Quais são nossos padrões, como alterá-los, como cuidar com responsabilidade (e não culpa rs) do meu próprio corpo e ainda assim, firmar um pacto coletivo com outras pessoas, pelo autocuidado, pela manutenção do SUS, e principalmente, pela autonomia, essa palavra que tem mais a ver com o diálogo e livre pensar-agir coletivo em relação a nós e  outros do que o individualismo estéril que nos é posto.
Gostei muito e sou grata pela possibilidade de partilhar saberes, de desalienar meu corpo e meu pensamento e de, mais do que tudo, poder vislumbrar um mundo qual lutemos por essa amplitude de pensamento, de educação, de saúde e ciência no qual o interesse seja não mais corporativo, injusto, individual, mas sim: abundante, justo, solidário e coletivo.
Obrigada, bruxa Bruninha!

de Ananda Ananias Felisberto – Estudante de Pedagogia.

Luísa Bortolato Elias

Professora de crianças / geografia

Há alguns anos tenho vivido um processo de autoconhecimento e de descobertas sobre os cuidados naturais… Olhar, escutar, desvendar o próprio corpo e suas conexões com a mente tem sido, ao mesmo tempo, bonito e desafiador. Exige um olhar calmo para as minúcias e sutilezas, mas em um cotidiano que, muitas vezes, nos atropela e afoga. O curso “Autonomia sobre nossos corpos”, com a maravilhosa Bruna Silveira, me deu muuuitas ferramentas para esse olhar atento sobre o corpo e a mente, e também me mostrou um mundo novo de possibilidades. Bruna é puro amor e generosidade, nos mostra caminhos para pensar o autocuidado, mas sem esquecer em nenhum momento que a gente é indivíduo dentro do coletivo, que o que é singular conversa a todo tempo com o que é estrutural. Para mim, foi um momento importantíssimo de troca, de cuidado, de carinho e afeto, e também foi momento de unir feminino e feminismo num Sagrado Feminismo, como ela diz. Viver tudo isso nesse período de isolamento social foi muito potente! E o fato de ser um ambiente virtual é coisa bem pequena, tamanha a conexão e potência desses encontros!

de Juliana Oliveira de Andrade – Pedagoga, professora, mestranda na área de Sociologia da Educação

Sou só amor por essas mulheres!!!

Obrigada pela entrega e partilhas!

Obrigada pelo amor e carinho!

Obrigada! Obrigada! Obrigada!

E se você tiver interesse em fazer parte de uma próxima jornada:

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Preencha a ficha de interesse e responda isso ao final!

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Beijos e Abraços,
Bruna Silveira

E que seja doce!

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ilustrações de @maggiestephenson

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