Nem sempre nosso corpo nos pertence. Temos pouco conhecimento sobre nós mesmas, como funcionamos, nossos prazeres, nossas dores. A indústria farmacêutica, o poder médico e as religiões nos oferecem soluções prontas que nem sempre funcionam. E costumam nos aprisionar. Em uma parceria que compreende a saúde como um estado de bem viver, integrando a saúde do corpo físico com a saúde mental, a médica de família Bruna Silveira e a psicóloga Maiara Benedito idealizaram o “Ciclo Adolescer – Saúde e Sexualidade para adolescentes“, com a proposta de auxiliar na descoberta de seus corpos, ciclos e ritmos. Nas propostas de ciclo de encontros ou do retiro de imersão, as adolescentes poderão compartilhar suas dúvidas, inseguranças e desafios surgidos com as transformações dessa fase. Em formato de rodas, oficinas e vivências serão discutidos temas que contemplem esse momento da vida nos aspectos individuais e sociais. A busca é pela construção de novas perspectivas que possibilitem que as adolescentes tenham conhecimento para exercer a autonomia sobre sua saúde e futuras escolhas.
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Médica de família e comunidade pela FMUSP, clown (palhaça) pela ONG Sorrir é Viver e acupunturista pelo Centro de Medicina Tradicional Chinesa (CEMETRAC), estudou dietoterapia chinesa, homeopatia e aromaterapia. Segue em busca das práticas e dos cuidados integrativos e naturais que valorizam a autonomia em saúde. Criou recentemente o podcast “Universo Pitaia – Saúde e Feminino”, para partilhar seus conhecimentos, pesquisas e vivências. É mãe, feminista em conexão com as descobertas do feminino, foi integrante da ONG Casa de Lua e fundadora do projeto “Panapaná – Saúde e Feminino”. Defensora da arte como ferramenta de transformação social, foi idealizadora e criadora do congresso MCA – Saúde, Cultura e Arte (atualmente na décima edição). Além disso, trabalha como supervisora do Programa Mais Médicos.
Maiara Benedito – psicóloga pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), mestre em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e autora da dissertação “Psicologia e Racismo: as heranças da clínica psicológica”. É clown pela Liga da Alegria (UMC) e aprendiz de percussão apaixonada pelos ritmos femininos ancestrais. Atua com psicoterapia individual e em grupos e com projetos relacionados às questões psicológicas, sociais, históricas e culturais, ofertando e participando como convidada de palestras e consultorias em organizações públicas e privadas. Defende a saúde mental numa perspectiva antimanicomial e acredita na Psicologia enquanto agente de transformação social.
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